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Brasileiros e Portugueses, colocando o dedo na ferida,a discussão na mesa:

julho 26, 2008

Estereótipo definição Houaiss:

3.1 esse próprio padrão, ger. formado de idéias preconcebidas e alimentado pela falta de conhecimento real sobre o assunto em questão

3.2 idéia ou convicção classificatória preconcebida sobre alguém ou algo, resultante de expectativa, hábitos de julgamento ou falsas generalizações

Obs.: cf. preconceito

4 aquilo que é falto de originalidade; banalidade, lugar-comum, modelo, padrão básico

Estudo mostra visão estereotipada dos brasileiros entre portugueses

Jair Rattner

De Lisboa

link da bbc, reportagem de origem:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071120_imigracao_np.shtml

Uma pesquisa realizada na Universidade de Coimbra sobre a imigração brasileira em Portugal revela que, para os portugueses, a imagem das mulheres brasileiras está relacionada ao sexo e dos homens à falta de compromisso e à malandragem.

Para Benalva da Silva Vitório, autora da pesquisa, “a brasileira é vista como menina de programa”. Segundo ela, essa imagem está relacionada às campanhas de turismo promovidas fora do Brasil.

“Acredito que isso tenha começado por causa da Embratur, que vendia o Brasil como um lugar de praias bonitas e mulheres sensuais”, disse à BBC Brasil.

A Embratur afirma que “desde o início da década de 90 houve mudança radical na orientação da promoção internacional e, desde então, não se usa qualquer imagem desse tipo.”

Estereótipos

De acordo com a pesquisa, a imagem dos homens brasileiros também segue estereótipos e revela uma visão negativa.

“Os homens são vistos como malandros, que fazem muito barulho e não cumprem compromissos”, disse a autora.

O estudo é resultado da tese de pós-doutorado da brasileira Benalva Vitório. O estudo foi publicado no livro “Imigração Brasileira em Portugal – Identidade e Perspectivas” lançado em Lisboa em novembro .

A pesquisa ouviu 50 brasileiros em cinco regiões de Portugal – Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Algarve. Além das entrevistas, a autora pesquisou artigos veiculados na imprensa portuguesa sobre os imigrantes brasileiros e outras formas de representação de brasileiros no país.

Perfil

A pesquisa aponta ainda uma mudança no perfil dos imigrantes brasileiros em Portugal a partir da década de 90, quando, segundo a autora, a instabilidade econômica gerada pelo Plano Collor provocou a ida de muitos brasileiros de classe média e alta para Portugal. “Foi a época dos dentistas, publicitários e informáticos”, exemplificou.

Segundo ela, atualmente o perfil é diferente. A maioria dos imigrantes brasileiros trabalha na construção civil, no comércio, em restaurantes e no serviço doméstico e em atividades que não exigem qualificação.

A maioria dos brasileiros ouvidos na pesquisa afirmou que estaria morando em Portugal por pouco tempo. “Eles vêm fazer um pé-de-meia e vivem com a idéia de voltar. Todos se dizem passageiros da chuva”, diz a autora.

Choque cultural

De acordo com o estudo, os brasileiros que emigram para o país não conhecem a cultura portuguesa e pensam que, devido à língua, Portugal é como o Brasil.

Para Benalva, a falta de conhecimento dos brasileiros sobre Portugal se deve, em parte, ao ensino das escolas brasileiras. “Na escola, estuda-se até a independência. Passou de 7 de setembro de 1822, acabou. Não ensinam a geografia ou a história dos dois países”, afirmou a autora.

Ela conta que o primeiro choque cultural acontece ao chegar a Portugal, quando os imigrantes enfrentam as primeiras diferenças. Segundo a autora, muitos chegam sem noções básicas sobre a economia do país e sobre a tramitação necessária para se obter documentos.

“É muito difícil admitir que a idéia foi um erro, que não está dando certo. Por isso, os imigrantes se submetem a qualquer situação. Muitos vivem em condições mínimas de sobrevivência”, relatou Benalva.

Numa das entrevistas publicada no livro, um dos brasileiros, identificado pelas iniciais J.C., conta que passa a maior parte do tempo trabalhando. “Aqui a gente trabalha até 19 horas por dia”.

A pesquisa revela também que há diferenças no tratamento recebido pelos brasileiros e por imigrantes de outras nacionalidades de língua portuguesa, principalmente os de origem africana.

“No princípio, sinto-me rejeitado porque sou negro”, conta o brasileiro identificado como W.B. “Depois que eu falo e os portugueses percebem que sou brasileiro, isso muda. No trabalho, ao lado de angolanos, cabo-verdianos e moçambicanos, eu sou mais bem tratado do que eles, pelo fato de ser brasileiro”, admitiu.

Dois

Dois Comentários de brasileiros no site Opinião e Notícia, link:

http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=12962

Ivana:

Me inoja as colocaçoes que os portugueses fazem em relaçao oas brasileiros visto que a Historia conta que o TAL PEDRO ALVARES CABRAL, CHEGOU NO BRASIL SOMENTE PARA ROUBAR.ROUBOU O PAU-BRASIL, AS ESPECIARIAS, A CANA DE AÇUÇAR E O OURO BRASILEIRO.NA VERDADE PORTUGAL TROUXE SUA CULTURA PARA CÁ E DEIXOU SUAS SEMTES MALIGNAS EM NOSSO PAIS.QUE NOJO FALAREM E CRITICAREM OS BRASILEIROS.SERÁ QUE JA NAO É HORA DE VEREM O PROPRIO RABO?

Edvaldo Tavares:

LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA NO RIO DE JANEIRO. Lembro-me, agora, dos idos saudosos do Rio de Janeiro. Infância nos anos de 1940, adolescência na segunda metade dos 1950 e os anos dos 1960, a perseguição torturante e frenética, através do vestibular, de uma vaga em faculdade pública de medicina. Na época, o comércio e, enfim, todo tipo de negócio, infestado e dominado de portugueses. A minha mãe pedia para eu e meus irmãos irem comprar carvão, lá íamos, eu, com uma bolsa à carvoaria do português comprar o carvão e, o mesmo roubava o garoto, eu e meus irmãos, no peso e no troco. A minha mãe pedia para eu ir a quitanda comprar legumes e, novamente, o garoto, eu, era ludibriado pelo português no peso e no troco. Quando ia ao armazém, era enganado na compra do feijão, do arroz, da farinha e do fubá e etc. Chegava em casa com as compras pesando menos e com troco faltando moedas. Esta é a impressão que eu tenho dos portugueses: “quando não rouba no peso, rouba no troco”. Agora, estão recebendo o resultado da cultura que implantaram no BRASIL. Os brasileiros que estão lá e que tanto os portugueses reclamam, são frutos da colonização deles, “COLONIZAÇÃO PORTUGUESA”. E, eles que se danem! Portugal e Espanha se sentaram e dividiram o mundo: da linha do Tratado de Tordesilhas para a direita seria de Portugal e à esquerda da linha, da Espanha. Brasileiros acostumados a ficarem de quatro, esta é a realidade. “BRASIL ACIMA DE TUDO”. EDVALDOTAVARES. MÉDICO. BRASÍLIA/DF.

Mulheres Portuguesas e Brasileiras

Vou colocar aqui o post da minha quase parceira portuguesa, Daniela.

Só o post, a discussão, inclusive com brasileiras (os) e portuguesas (os) e uma pequena contribuição dessa que vos fala, está lá no blog da Daniela, que não sei se ficará muito feliz com essa minha postagem, já que parece não aguentar mais ter que falar sobre isso. Mas foi um desabafo dela, então vou postar, sim.

Este é o link, com muita discussão lá a respeito, vale a pena:

http://behappypah.wordpress.com/2008/01/09/mulher-portuguesa/

Estou um pouco cansada e farta de ouvir falar mal das mulheres portuguesas. Talvez por ser uma que me sinto indignada com a generalização feita pelos homens, caracteristica essa típica do português idiota (homem ou mulher). O que tenho a dizer em minha defesa? É o seguinte. Eu nunca engatei uma gaja por isso não sei se a gaja portuguesa é mais díficil do que a espanhola, a belga ou a norueguesa mas tenho amigas e é disso que vou falar. Tenho amigas púdicas e ponto final. Púdicas ao ponto de eu me perguntar se não serem tarada sexual quando no fundo me considero perfeitamente normal. Mas também tenho amigas completamente abertas a nível sexual e que fazem piadas badalhocas sem qualquer problema nenhum. Que já fizeram muito sexo na vida porque assim é que tem de ser porque é giro e elas gostam… Já ouvi gajos a dizer que quando tentam engatar uma gaja num bar que elas são umas brutas e o caraças. Pessoalmente a única vez que fui particularmente bruta foi quando um brasileiro podre da bebado me estava a agarrar à força, e acho que tinha razão para tal. De resto fui sempre simpática e nunca despachei assim ninguém que tivesse sóbrio (sim porque bebados é logo uma biqueirada nos tomates :p). Isto falando da abordagem que os homens fazem às mulheres. Agora já vi amigas minhas a serem completamente brutas quando alguém se metia com elas. E até sei porque. Uma coisa é quando se mete conversa na paz e tal outra coisa é quando temos um gajo com ar de quem nos papava imediatamente ali com ar de porco a olhar para nós. O que não é nada atraente. Estou a fazer-me dificil? Não, estou só a ser selectiva. Neste ponto acho que me não me esqueci de nada.

Falando da beleza. Muito sinceramente há gajas mais giras e boas no Mundo mas também há gajas mais feias. Peço desculpa e não pretendo ofender ninguém mas fala-se muito na beleza das brasileiras… Sim, há brasileiras bonitas mas a grande maioria que vejo por ai “ai jesus me valha”. O que elas têm é atitude e o homem acha piada a isso sei lá. Agora serem mais bonitas? Mais uma vez, não quero ofender ninguém, estou aqui na paz e no amour :p Continuando. A mulher portuguesa está cada vez mais fashion e cuida mais de si e sobre isso há quem disser que não. Mas há outra coisa. Em 2007 passei por Salamanca e pensei “fogo, estas gajas são tão fashion” pudera ganham o triplo de nós! A beleza também custa dinheiro! Quem me dera a mim gastar balurdios em maquilhagem e roupa… Nem é só o dinheiro que é preciso. Quando se está num clima como se está em Portugal como é que se espera ver gajas ai a irradiar beleza estonteante. Para não falar que os portugueses são estúpidos e parvos e só pensam em desgraças, mas isto é outro assunto.

Em relação agora à lata, à tomada de iniciativa ou até mesmo à desinibição. Epa as hungaras (e moças dos arredores= têm falta de homem, para não dizer que os homens delas não são propriamente bonitos. Por isso as raparigas comem tudo o que se mexe incluindo elas próprias :p Não sei se sabem mas como na China e na India há imensos homens, a taxa de homossexualidade aumentou (será que eles assumiram? contaram-me isto hj segundo uma sexologa…) e o msm acontece com elas :p Ok estou na brincadeira. Vamos voltar atrás no tempo e lembrar de como a sociedade antiga latina era tão conservadora e que valorizava os valores familiares (valorizava os valores tão giro)… Lembram-se? Esses valores ainda predominam. Por exemplo não se ouve um gajo dizer que as espanholas ou as italianas são todas abertas (peço desculpa pelo trocadilho… mi não querer ferir susceptibilidades) mas sim que as hungaras, polacas, checas, finlandesas, russas, ect o são. Porquê? Porque não são latinas! As latinas foram criadas numa redoma onde da cozinham saltavam pra cama e onde a palavra do homem é que era incontestada. Agora isto ligada às caracteristicas dos portugueses tipicos (de estupidos e parvos, pessimistas e etc) lixou tudo. Né? Isto não é disparate nenhum, basta pensar un petit peu!

Falando em exemplos. Por exemplo, os bikinis wicked weasel que são super hiper micros. Eu não era capaz de usar. Confesso. As knickers sim mas os bikinis não. Acho que me iria sentir meia envergonhada. Mas adoro-os e acho-os super giros. Para não falar na dolorosa depilação que seria necessário fazer ( eu cá curto andar com a pentilheira de fora e ao vento, depois gosto de fazer rolinhos com os dedos e encaracolar… poupem-me) :p Talvez um dia… E agora dizem vocês ” Ah tás a ver?!” Ah tás a ver? Eu tou a ver muito bem. No site wicked weasel existe uma competição de bikinis onde já apareceram umas portuguesas com bikinis. E quando fui a foruns portugueses que falavam sobre o site a única coisa que os gajos sabiam dizer era que elas (as portuguesas) pareciam umas anormais e gordas quando uma delas até era bem jeitosa. Nem elogiaram o facto daquelas raparigas estarem a ousar e a combater todos aqueles complexos que vocês tantam teimam em nos atirar à cara! E agora com isto irritei-me e só não compro um bikini porque é demasiado caro pro meu bolso!!!!

Ainda não acabei! Lol! Provavelmente ninguém está a ler isto mas ao menos desabafo. A mulher portuguesa pode ainda ser muito complexada e ter muitas raizes cristãs e seja lá o que for na cabeça… Mas a verdade é que está cada vez mais bonita e cada vez mais ousada e por isso aborrece-me esses comentários. É que basta uma tuga ser selectiva que é logo o descalabro. Eu gosto de ter o poder de selecionar as presas, de escolher quem me toca e quem não me toca e se quero isto ou aquilo… Sexo para as portuguesas é taboo? Sim para muitas, mas para muitas também não é! Parem de generalizar e se querem dar uma foda basta ir a um bar que há muita gaja “aberta” para vocês!

Em relação aos homens portugueses. De beleza não são nada de especial. Enganem-se se se acham todos lindos bons porque isso não é bem assim. A raça latina é jeitosa mas a portuguesa tem umas misturas meio estranhas. Se me perguntarem quem são os melhores eu diria que são os italianos ou os australianos (com aquele ar de malandrecos hihi). Os portugueses também têm uma caracteristica irritante que é o excesso de machismo. Depois há aquela desculpa do “Ah é no gozo” mas no fundo no fundo iamos todas ou prá cama ou prá cozinha né? Felizmente já estão mais calmos. Uma outra coisa é o complexo com a beleza. Beleza não é o termo certo mas, como machos latinos, os tugas têm aversão a cremes para a cara ou para o corpo porque é muito “gay” e todos os metrosexuais são muito “gays”… É ou não é? Tendência que muda? Sim mas lentamente. Por isso meus fofos, vocês não são mais que nós :p

Uma outra coisa que acho que não é tipica portuguesa mas que tem bastante peso. É assim, vocês portugueses (homens) não têem nada que nos exigir em relação à beleza. Como aqueles comentários sobre as portuguesas do WW já vi muitos onde a sua barriga é demasiado grande para usar aquilo, ou que não tem mamas suficientes! Se for assim muitos de vocês não têm corpinho pra andar com calçoezinhos nas praias nem na rua tamanha é a pança que camufla qualquer piloca de 15 cm!!!! Tenham tento na cabeça porque se essas barrigudas lhes abrissem as pernas era já a correr né? Sejam mais exigentes com vocês do que connosco e depois logo se vê! Ah e já fui melhor engatada por homens de etnias africanas e ucranianas do que por tugas por isso aprendam com eles! Atenção isto nem é vingança por dizerem mal de nós, é mesmo a realidade das coisas. Aposto que gozam com o Zeze Camarinha mas eles é que a sabe toda!

Acho que já disse tudo e só vos peço para abrirem os olhos para aquilo que têm há frente das trombas, que não é tão mau assim… Peço desculpa pelas ordinarisses, e pelos erros de escrita!

Minha opinião sobre as mulheres já escrevi lá no blog da Daniela, que infelizmente, deve ter desistido de colaborar aqui, mas me faria muito gosto se o fizesse.

Minha opinião,no geral.Há uma ferida entre os dois povos que se alimenta ainda mais de preconceitos, idiotamente. Por que? Porque não conseguimos ainda encarar a nós mesmos, nossa mediocridade. Quando digo nós, estou falando de nós, portugueses e brasileiros. Temos, no fundo um mesmo mal. Que é esse enorme complexo de inferioridade, que às vezes se mostra numa outra face, uma presunção de superioridade. Enquanto nós acharmos muito mais do que nós realmente somos, fica difícil. A gente só consegue uma auto-estima madura quando conseguimos encarar as próprias fraquezas, incoerencias, idiossincrasia. Os brasileiros são mal formados,sim, na escola, com muito jogo de cintura, mas com muita ignorância em relação a muita coisa.

Os portugueses são melhor formados sim, mas com menos jogo de cintura e também muita ignorancia em relação a muita coisa.
O que nos faz menos ignorantes? A humildade de tentar pensar outros pontos de vista, olhar pro mundo de forma mais ampla. Ir ao dicionário, ao google, pelo menos, para tentar saber de algo. Saber dizer, “Você sabe que eu não tinha visto por esse ângulo?” E ao mesmo tempo não ser hipócrita, dizer o que pensa,não esconder para si.
Então muito dos estereótipos se fortalecem entre pessoas menos esclarecidas, elas mesmas, na maioria das vezes, fazendo valer os estereótipos tanto de um lado como de outro. E vou dizer, há aquele que não teve mesmo oportunidade de aprender, mas muitos, muitos, arrotam “verdades” por aí como se soubessem de tudo.
Quando nos fechamos numa visão pequenininha, fica difícil. Os brasileiros escrevem mal? Portugueses também. Brasileiros gostam de sexo? Portugueses também, e como. E entre si mesmos, não tendo nada a ver com brasileiras. Só que uns aprenderam a civilidade, que significa mais ou menos assim: tenho personagens diferentes que se ajustam à cada ocasião. A civilidade não é um mal em si, na minha opinião é muito mais bem que mal, na maioria dos casos.
Muitos brasileiros, por formação, não conseguiram ainda essas várias possibilidades de personagens, e pior ainda, vestem os estereótipos que se espera deles, também arrotando por aí, que é brasileiro e muita coisa.
Mas o que me irrita mesmo, em brasileiros e portugueses, é quererem ser mais do que são, não terem o menor senso crítico. Outro dia vi num blog sobre dúvidas de portugueses e portuguesas sobre sexo. Vou te dizer, tinha ali uma imaginação de outro mundo. Portugueses são muito sexuais, podem ser até reprimidos, não sei, mas que são, são.Então por que essa hipocrisia?
Tudo bem que tem algo de “objeto” na sexualidade da brasileira que também não me agrada.
E a nossa mania de grandeza?

Uma vez vi na RTP uma cobertura sobre a festa de passagem de ano no Rio, a repórter dizendo que era o “maior Reveillon do mundo”. Nós brasileiros não percebemos como as vezes exageramos em coisas assim. Acho até engraçada essa propaganda que está no ar agora, de brasileiros falando mal do país, e quando chega um estrangeiro falando também, eles mudam imediatamente ficando contra o estrangeiro. Acho engraçada, vale, mas pra mim que tenho olho pro mundo com a curiosidade de conversar com outras culturas, de ampliar horizontes, você não conseguir conversar com alguém de fora sobre o próprio país, ouvir críticas interessantes sem se rebaixar demais ou se enaltecer demais, numa medida justa, é ser obtuso e perder de aproveitar um mundo tão interconectado. Eu acho que o ponto de partida para se crescer em qualquer nível, pessoal ou até de um povo, é uma justa idéia de onde você está e de quem você e de suas qualidades e seus defeitos. Com menos frases feitas, feridas cretinas, e idéias pequenininhas, por favor, dos dois lados.

Obs:Eu sou brasileira, brasileiríssima, não poderia existir como sou se não fosse brasileira, pela minha origem, parte indígena. Por isso mesmo, me sinto no direito de dizer o que quiser sobre meu país, e ponto final.